Nas últimas semanas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou a demissão de Wilson Luiz Seneme, até então chefe da comissão de arbitragem da entidade. O profissional deixou a CBF após constantes erros na arbitragem que acabaram respingando no comandante que estava no cargo desde 2022, após ocupar um cargo semelhante por cinco anos na Conmebol.
Toda rodada de Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil era marcada por polêmicas, mesmo com adesão do VAR já há alguns anos. Os torcedores seguiam esperançosos com a mudança na gestão de Arbitragem brasileira e muitos comemoraram a demissão de Seneme, nos últimos dias.
“De agora a até 24 meses, a gente (quer) ter um projeto bem estruturado e discutido para que a CBF possa apresentar à Câmara e ao Senado aquilo que já está na lei há muito tempo, mas não houve regulamentação, da tão sonhada profissionalização”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
Nova comissão de Arbitragem da CBF
A nova comissão de arbitragem da CBF será formada por um colegiado que conta com sete pessoas: Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Fabrício Vilarinho, Luis Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida, Emerson Filipino Coelho e Rodrigo Martins Cintra, que será o coordenador.
Haverá ainda um comitê de consultores internacionais formado pelo argentino Néstor Pitana, que apitou a final da Copa de 2018, o italiano Nicola Rizolli, que esteve na decisão da Copa de 2014, no Brasil, e Sandro Meira Ricci, que juntos farão avaliações semanais do quadro nacional.
“A CBF tira o papel de um condutor apenas e expande para que sejam pessoas que têm total conhecimento e disciplina para que trabalhem de forma conjunta para (buscar) a melhor solução para o futebol brasileiro”, finalizou o presidente da CBF que destacou que haverá também a criação de um ranking de árbitros e da Escola Nacional de Arbitragem com a intenção de padronizar o setor.
